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O QUE É ANALISADO NO PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO?

Quando se fala em planejamento previdenciário, logo vem em mente que no próprio sistema do INSS já sai o cálculo da aposentadoria do segurado. 

Entretanto, se o profissional se limitar apenas nesses cálculos, pode colocar a aposentadoria e o futuro financeiro de seu cliente em grande risco. 

Explico o porquê:

Os dados a serem avaliados no planejamento vão muito além dos que constam apenas no CNIS, e ainda, infelizmente é muito comum terem anotações erradas ou incompletas no CNIS. 

Primeiro de tudo, o profissional na consulta faz a ficha de atendimento com o cliente. 

O que seria essa ficha? É uma entrevista feita do advogado para o cliente, em que são verificados todos os detalhes da vida laboral da pessoa, até mesmo de eventual trabalho (rural) na sua infância e juventude ou trabalhos sem registro em carteira.

Após isso, passa-se a analisar o CNIS, e aqui se verifica que cada caso é um caso. A cada sequencial onde consta um trabalho, pode haver algum indicador, e cabe ao profissional verificar e explicar para o cliente a situação existente em cada sequencial. 

Mas, Isis, estou perdido, o que é sequencial?

Bom, vamos lá, antes de tuuudo mesmo, te apresento um CNIS: 

Tabela  Descrição gerada automaticamente

Essa é a primeira página do CNIS. Veja as anotações do trabalho do segurado e sem indicadores, por enquanto…

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Aqui já estamos na página 19, com 38 sequenciais, ou seja, 38 vínculos anotados até o ano de 2005, e ali, no sequencial 35, já se verificam indicadores…

Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo  Descrição gerada automaticamente

Finalizando, na página 24, com 56 sequenciais, temos mais um indicador. 

E por fim, na última página, sempre teremos a legenda dos indicadores:

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Nesse caso, mesmo sendo um CNIS longo, com muitos vínculos, foram poucos indicadores.

Novamente, cada caso é um caso, pois é normal o cliente não ter muitos vínculos, mas ter inúmeros indicadores. 

Para a alegria do previdenciarista, ao menos temos a legenda de indicadores, hehe. 

Pois bem, analisado o CNIS, passamos à verificação de cada vínculo registrado neste com os vínculos registrados na Carteira de Trabalho (CTPS).

Até aqui, temos:

1) Ficha de entrevista;

2) Análise do CNIS;

3) Análise da CTPS. 

Após esse trabalho inicial, com a verificação de todo e qualquer vínculo de trabalho, passamos a analisar os valores dos salários. 

Inclusive, um dos indicativos do CNIS demonstrado acima é de recolhimento abaixo do salário-mínimo. 

 Pois bem. Após toda essa análise e muito estudo do caso, enfim… planejamos!

Colocamos todo o constatado no papel! 

E colocar no papel significa constar item por item, detalhe por detalhe importante para a situação do cliente, já que cada indicador pode fazer a diferença no resultado final, que é a aposentadoria.

Mas Isis, o cliente não vai entender sobre os indicadores, ou vai?

Ele pode não entender, mas cabe a nós, profissionais demonstrarmos o caminho para resolver ou melhorar a situação existente por conta dos indicadores.

E sobre o cliente entender ou não, é um ponto que tratarei em breve…

Após essa “varredura”, passamos a planejar de fato as possibilidades de aposentadoria do cliente, e aí, de novo, cada caso é um caso, e cada cliente, ao se analisar tudo o que falei acima, terá uma ou várias possibilidades de aposentadoria. 

Inclusive, é aqui que podemos até mesmo demonstrar ao cliente algumas possibilidades futuras sobre contribuição, dentro de cada possibilidade existente. 

Duas coisas são de extrema importância: Cálculos previdenciários e um programa confiável de cálculo previdenciário. 

Mas Isis, não é só colocar tudo lá no programa que a mágica acontece?

Não quero ser uma pessoa pessimista aqui, mas não! 

Veja, um programa bom jamais vai suprir a necessidade do profissional que analisa detalhe por detalhe e sabe colocar no sistema as informações necessárias e corretas

Portanto, é muito importante o profissional saber cálculos previdenciários. 

Bom, então vamos lá, já tínhamos constado no nosso “passo a passo”:

1) Ficha de entrevista;

2) Análise do CNIS;

3) Análise da CTPS

Seguimos então para:

4) Análise dos valores dos salários;

5) Colocar todo o constatado no papel;

6) Calcular as possibilidades;

7) Projeções presentes e futuras. 

As projeções são a demonstração ao cliente do valor aproximado do que ele pode vir a receber, o que já tem em mãos no presente e o que pode receber caso continue a contribuir, por exemplo. 

Claro, não se pode jamais constar valores que vão além da POSSIBILIDADE do cliente. É importantíssimo nos atentar a qual é a realidade financeira dele e o que é possível trabalhar dentro do seu contexto. 

Após os cálculos e as projeções, cabe a cada profissional a forma de finalizar o planejamento, de demonstrar ao cliente quais as possibilidades existentes, quais as melhores e eventualmente o que pode ser feito para melhorar sua futura aposentadoria. 

Além de todas as informações sobre as situações do cliente, dos cálculos, das projeções… é muito importante também nos atentarmos à linguagem usada, pois de que vale todo o estudo do caso, toda a análise, todo o planejamento, se o cliente não entende o que tá escrito ali?!

Temos que cuidar muito com o tal “juridiquês”, pois o que pode parecer uma escrita “simples” para gente, para o outro pode ser praticamente em grego. hehehe

Pense bem, imagine você ir ao médico e ele conversar com você somente com os termos técnicos? Viu? Temos que nos colocar no lugar do cliente, e não querermos que eles se adaptem ou entendam termos que jamais viram antes. 

De nada adianta fazermos um planejamento completíssimo se a pessoa mais interessada da situação não entendeu nada, e pior, pode inclusive achar o que valor pago pelo serviço prestado foi demais, uma vez que não valorizamos o que não entendemos, não é mesmo?

E para finalizarmos nossa conversa, enfim todos os dados importantes do planejamento: 

1) Ficha de entrevista;

2) Análise do CNIS;

3) Análise da CTPS;

4) Análise dos valores dos salários;

5) Constar tudo no papel;

6) Calcular as possibilidades;

7) Projeções presentes e futuras;

8) Linguagem simples e direta para o cliente entender. 

Claro, cada profissional tem a sua forma de atuar e de prestar o serviço, essa é a forma que ao longo dos anos verificamos ser efetiva tanto para o advogado, quanto para o cliente. 

Alguma vez você já tinha pensado na importância de todos esses itens?

2 comentários em “O QUE É ANALISADO NO PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO?”

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