O serviço que mais se ouve falar no direito previdenciário ultimamente é o famoso “planejamento previdenciário”. Entretanto, pouco é explicado sobre sua real importância.
Quando as pessoas em geral buscam tomar qualquer decisão em suas vidas, sejam elas simples ou complexas, tendem a se planejar, mesmo quando são questões corriqueiras sem grande impacto em suas vidas.
Se o rumo pretendido pode afetar por um longo prazo, ou mesmo repercutir muito na vida pessoal ou profissional, o cuidado é ainda maior, buscando sempre um planejamento mais detalhado para não cometer erros.
Exemplos básicos disso são a construção de uma casa, a realização de uma cirurgia, ou até mesmo uma festa de casamento. Qualquer dessas atividades demandam gastos excessivos, trabalho e, claro, muita preparação.
Então, por que não se planejar para uma aposentadoria? Afinal, para a maior parte da população brasileira, a aposentadoria será a única fonte de renda de uma pessoa ou até mesmo de uma família inteira, o que demonstra a necessidade de uma aposentadoria digna.
QUAL O PIOR CASO SE NÃO FIZER O PLANEJAMENTO?
É claro que, para muitos, a aposentadoria é apenas algo que a pessoa receberá um dia sem se preocupar com o valor. Mas o que pode ocorrer se as escolhas tomadas estavam equivocadas e a preocupação chegou tarde demais?
Dentre os problemas que podem vir a surgir com a falta de um planejamento previdenciário podem ser elencados 3 principais:
- A total impossibilidade de se aposentar em um momento de necessidade, vez que não foram realizadas as contribuições mínimas necessárias, mesmo que a idade suficiente já tenha sido completada;
- Não possuir a documentação necessária para corroborar o tempo de contribuição, o que pode levar anos para ser conseguida ou, até mesmo, a impossibilidade de conseguir a documentação. No mínimo isso poderá reduzir o valor da aposentadoria e até mesmo postergar em vários anos o seu recebimento;
- Se aposentar com valores extremamente baixos, incapacitando a pessoa de conseguir se sustentar sem a ajuda de terceiros e deixando a família em situação financeira complicada.
Parece ser impossível chegar a uma situação assim, mas infelizmente ela é corriqueira. Qualquer profissional do direito previdenciário que atue há algum tempo na área com toda a certeza já viu, no mínimo, algumas dezenas de casos que se encaixam nas possibilidades citadas.
Além disso, esta situação não ocorre apenas com pessoas de renda mais baixa. Pelo contrário, para aqueles que sempre tiveram uma receita elevada durante suas vidas, a dificuldade é ainda maior.
Apenas para exemplificar: certa pessoa chegou ao escritório um dia para verificar a possibilidade de revisar sua aposentadoria. Durante toda sua vida, foi profissional de ortodontia em cidade pequena, o que garantiu que sua renda se mantivesse constantemente elevada.
Entretanto, por se sentir estável financeiramente, nunca se preocupou com o pagamento do INSS (pagando sempre pelo mínimo), e muito menos realizou investimentos privados.
Infelizmente, com a idade elevada chegaram os problemas de saúde, os quais tornaram impossível a continuidade na profissão.
Agora, com mais de 60 anos de idade e incapaz para o trabalho, sua única fonte de renda é uma aposentadoria próxima do salário mínimo, tendo até mesmo que morar de favor na casa de parentes.
Essa e outras histórias que temos de ouvir de pessoas desesperadas deixam gravada em nossa memória a importância de um planejamento, por mínimo que seja, para o futuro.
QUAIS OS BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO?
Mas então, como o planejamento previdenciário poderá ajudar o segurado a não chegar nesta situação? Também são 3 as principais soluções:
- Redução de custos: o segurado, seja ele de alta ou baixa renda, possui a possibilidade de verificar se não está contribuindo mais do que o necessário, ou seja, pagamento algo que não aumentará em nada sua renda futura. Após a reforma previdenciária, além de contribuir acima do melhor custo/benefício, muitos segurados que possuem mais de uma receita estão pagando valores de contribuição superiores ao teto da Previdência Social, o que possibilita reaver os valores excedentes.
- Aumento de contribuições: Enquanto que alguns segurados querem reduzir suas contribuições, outros se encontram em um momento propício para aumentá-las. Se bem planejadas, as alterações de contribuição podem gerar um custo/benefício superior ao que o segurado teria em muitos investimentos privados de alto risco;
- Análise das possibilidades de aposentadoria: quando o segurado evita de simplesmente se aposentar sem um estudo prévio, isso permite com que ele avalie outras possibilidades futuras de aposentadoria. Não é incomum que poucos meses de espera para outra modalidade de aposentadoria possam aumentar mais de R$ 1.000,00 mensais de benefício.
Esses são apenas alguns dos principais méritos diretos de um planejamento previdenciário. Há também os indiretos, como repercussões em pensões, salário maternidade, benefícios por incapacidade e outros.
Algumas pessoas, é claro, não conseguem entender o impacto que determinado acréscimo em uma aposentadoria pode gerar no longo prazo, ainda mais se precisa aguardar mais alguns anos para se aposentar. Com o seguinte exemplo ficará mais fácil entender:
Um segurado homem de 62 anos já pode se aposentar hoje com um benefício inicial de R$ 2.000,00. Considerando a tabela do IBGE, este mesmo segurado possui uma expectativa de sobrevida até os 82 anos de idade. Assim, receberá até os 82 anos de idade o valor aproximado de R$ 520.000,00.
Mas, este mesmo segurado, se aguardar até completar 65 anos de idade, poderá se aposentar com, aproximadamente, R$ 2.500,00. Até os 82 anos de idade ele receberá um valor aproximado de R$ 552.500,00, ou seja, R$ 32.500,00 a mais que na primeira possibilidade, o que equivale a mais 16 meses de benefício.
Este é apenas o exemplo de um caso simples de apenas R$ 500,00 de diferença e com o segurado já em uma idade avançada. Quando o planejamento é realizado em idades mais jovens, a possibilidade de acréscimo é ainda maior, podendo até mesmo ser eficaz o acréscimo no valor de contribuições, a depender da condição do segurado.
Exemplificando: um segurado com 52 anos de idade que já possui muito tempo de trabalho e já pode se aposentar com um valor de R$ 3.000,00. Até os mesmo 82 anos de idade ele teria recebido um montante aproximado de R$ 1.170.000,00.
Entretanto, se este mesmo segurado aguardar, por exemplo, até os 57 anos, poderá se aposentar com R$ 5.500,00. Até os 82 anos este mesmo segurado receberá R$ 1.787.500,00, ou seja, R$ 617.500,00 a mais do que na primeira possibilidade.
Muitas pessoas demoram uma vida inteira para conseguir um patrimônio razoável, algo que permita seu sustento. Não planejar a aposentadoria é jogar tudo isso pela janela e torcer para a “deusa da sorte” estar de bom humor. Não dependa da sorte.
Com todas essas informações, resta o questionamento: O planejamento previdenciário é importante? Deixe seu comentário sobre este assunto.
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